Depois de pôr o meu melhor sorriso na cara, entrei no Centro de Saúde e dirigi-me às informações. Tento sempre ser o mais simpática possível e chegar de sorriso aberto nestas insituições públicas, acho que quem semeia sorrisos acaba por colhê-los também. E não me tenho dado mal. Se no início encontro alguma resistência ou estranheza, logo se desfaz a dúvida e as senhoras sorriem-me e desfazem-se em simpatias.
Claro que isso não invalida que se ande de corredor em corredor, a bater de porta em porta, ser atendida mas chegar à conclusão que afinal não é ali, tirar duas senhas porque não percebo qual das duas é a correcta, tentar descobrir onde estão a chamar pelas senhas, ficar na fila, ser atendida para marcar consulta, e perceber que só volto no dia 8 de Janeiro...
A surpresa do dia, e talvez do ano ou das próximas décadas, é que afinal eu.... TENHO MÉDICO DA FAMÍLIA! Facto que, pelo que percebi, me tinha poupado a este esforço todo, pois era só preciso fazer um telefonema.
E ninguém me tinha avisado...
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