Somos todos, relativamente, resistentes à mudança. Qualquer que seja o tipo. Uns mais, outros menos. Mas temos sempre um momento, por mais breve que seja, em que paramos para avaliar os prós, contras, razões, causas, consequências, de todas as decisões que tomamos e que implicam uma mudança. Nem que seja mudar o sítio onde estão as canetas, na nossa secretária.
Por isso, numa mudança de casa, por exemplo, tentamos organizar o mais possível tudo em caixas, por temas, por cores, por divisão, ou outro critério qualquer. Porque sabemos que se não houver o mínimo de atenção, corremos o risco de perder alguns dos nossos pertences no meio da confusão.
Mas, por muito esforço que se faça para controlar o processo, o que é facto é que isso acaba por acontecer:
Deitamos fora o que não precisamos
Deitamos fora sem querer, por uma distracção
Perde-se em alguma caixa diferente durante algum tempo, mas recupera-se depois
Perde-se completamente, nem se sabe muito bem porquê
Ficam de lado meses até se arrumar
etc..
Em alguns casos, acabamos por re-encontrar o que perdemos numa loja ou outra, por exemplo, e vão ocupando os lugares do que se perdeu.
E, como a casa é nova, encontramos sempre coisas novas de que gostamos, e estas vão tomando novos lugares nos cantos e recantos.
Mas há alguns objectos que nos são muito preciosos. Os que nunca podemos perder e conseguimos tê-los connosco uma vida inteira. Aí o cuidado que temos é redobrado. Sabemos que se desaparecerem são insubstituíveis, e o coração fica pequenino...
Curioso...na vida o mesmo acontece com os amigos.
2 comentários:
e é uma das razões porque escrevo neste blog contigo :D
Mudamos de casa, mudamos de carro, mudamos de emprego, mudamos de roupa, mudamos de tudo e mais alguma coisa, mas há coisas que não queremos que mudem nem por nada... uma delas és tu!
Em todas as mudanças da minha vida, nunca irás numa caixa, vais em mãos, com cuidadinho!!!
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